Para o sétimo tema do desafio, decidi falar sobre minha infância. Os primeiros anos da minha vida são sempre os melhores para me lembrar. Eu AMO falar de quando eu era criança, sobre as brincadeiras que criava junto com minhas primas (que saudade da corrida da almofada), sobre ir à feira às terças-feiras e voltar sempre com algum objeto\brinquedo novo, sobre correr na rua, subir em árvore, vender meus desenhos feios na praça da cidade… Sobre tudo e qualquer coisa.
A Alice criança ainda é extremamente forte e influenciável na Alice do presente, adulta. De vez em sempre vem uma vontade de fazer birra, só porque não consegui o que eu queria ~inclusive, me jogar no chão e gritar é um dos meus pensamentos intrusivos mais fortes e fáceis de “realizar”. Ainda corro para brincar se tiver um parquinho no meio do caminho e gosto de pensar que minha risada não mudou nada nesses anos.
E claro, vamos falar daquele clichêzinho básico de que, quando criança eu queria tanto ser adulta, igual nos filmes, poder ter tudo que quisesse, quando quisesse, sair por aí viajando e fazendo o que desse vontade. Até que eu cresci. E a essa altura, se você já leu pelo menos um outro texto, sabe que eu sei que a vida não anda bem como nos filmes, bem longe disso…
Minha infância foi incrível, no geral. Cresci saudável, apesar das dores de garganta que tinha mensalmente; nunca quebrei um osso, mas tenho um dente trincando por causa de um tombo quando estava aprendendo a andar de bicicleta; fui mimada, cuidada e muito amada.
Se eu pudesse, pausava tudo nos meus cinco anos. E por incrível que pareça, eu acho que lembro demais dessa idade, ou pelo menos do sentimento que tinha. Era mágico. Espero sentir isso de novo um dia.